quarta-feira, 29 de junho de 2011







"A música toca, o vento sopra, o chá borbulha, o cigarro queima.
Preciso do estrago para sentir que há a reparação,
e recomeço, das minhas próprias cinzas, velando minha tristeza,
chacoalhando meu corpo e sentindo a vida me adentrar pelos poros.
É por isso que tenho estômago resmungão e olhos famintos.
Tenho asco da vida tal como ela é. Procuro, arranjo e quero sempre mais.
Meto-me no perigo porque quero a plenitude de toda a miudeza.
Quero ir com a corrente mais leve, mais solta, mais clara.
Ah, como me pesa viver. Já não me suporto mais em nada.
Minha vida é essa: eu tentando me desmistificar a mim."

Tati Bernardi

terça-feira, 28 de junho de 2011




"Não sou pra todos. Gosto muito do meu mundinho,
ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas.
Às vezes tem um céu azul, outras tempestade,
lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos,
mas, não cabe muita gente.
Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso...
são necessárias.”

Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Daqui a 50 anos eu ainda vou saber seu nome
e vou me lembrar de todas as vezes que você me fez sorrir.
Na minha memória, tão congestionada - e no meu coração
- tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos."

Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 8 de junho de 2011

“Acho que sofro calada. Calada. Maquiada. E de salto alto.
Mas manter a pose cansa. Cansa ser racional.
Cansa enganar o coração. Cansa ser forte.”


Fernanda Mello